Uma Opinião - a Minha - Que Vale o Que Vale
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Uma Opinião - a Minha - Que Vale o Que Vale


(Atenção: este post reflecte apenas a minha opinião pessoal, bem como a minha própria experiência. Cada ser humano é diferente, e tem direito à sua própria opinião e escolha, pelo que não desejo ser interpretada como "fanática" ou "defensora" de uma alimentação semelhante à minha. Fica aqui o meu testemunho, apenas para benefício de quem queira experimentar.)

Visito a minha balança todos os dias de manhã, em jejum. Já é assim como que um ritual, um género de cumprimento diário, um "Bom dia!" lançado à minha amiga rasteirinha.

E ela não me tem decepcionado. Devolve-me sempre o cumprimento com um sorriso nos lábios e uns números agradáveis de ver. Sempre a descer eheh!

Em 21 dias desta relação simbiótica, vi os ditos números descerem de 65,500 Kg para 62,000 Kg. Não é uma simpática, a minha balança rasteirinha?...

Junto com esta amiga, ganhei outra: a fita métrica! 
Esta também me visita todos os dias, abraça-me pela cintura com meiguice, e sinto que de dia para dia ela tem de fazer menos esforço para me abraçar!

Também, pudera! Quando começámos este "ritual" matinal, ela tinha que contornar 82 cm de cintura e 94 cm de barriga!!!

E agora, 21 dias depois? Já só tem de se esticar por 75 cm de cintura e 86 de barriga. Não é uma perdição, a minha fita métrica???

Mas... como é que fizémos isto, perguntam vocês?...

Deixando de comer Trigo.

A sério. Não fiz mais nada.

Continuei a comer o que gosto, o que me apetece, apenas rejeito todos os tipos de alimentos que contenham trigo nos seus ingredientes. É claro, também não fiz disto um fanatismo, visto que nem sempre se consegue encontrar alimentos isentos de trigo, eu faço a concessão e não complico - aceito comer mesmo com trigo- mas isso não tem sido muito frequente de acontecer.

Foi com a leitura deste livro que tudo começou:


Entendi, pela explicação do escritor, que, enquanto actualmente se fazem muitos testes, a todo o tipo de alimento que tenha sido geneticamente modificado (para averiguar a sua segurança e efeitos para a saúde humana), na década de 70, quando se procedeu a alterações genéticas no trigo (para que ficasse mais resistente a pragas, para que produzisse mais por m2, para que tivesse 2 colheitas por ano ao invés de apenas uma) tais testes não foram obrigatórios, e portanto, o trigo geneticamente modificado foi introduzido directamente no mercado sem conhecimento do real impacto para a nossa saúde. Desta maneira, nós fomos expostos a uma semente modificada, que não só está presente no "pão nosso de cada dia" mas também em quase tudo o que comemos, de manhã até à noite!

Por exemplo, num dia típico, o que eu talvez ingerisse seria (junto com outros alimentos, mas quero demonstrar apenas a percentagem de trigo nas minhas refeições): pão ao pequeno-almoço, um bolo a meio da manhã ou a seguir ao almoço, ao almoço talvez tivesse uma fatia de pão como acompanhamento, ou uns croutons na salada, ou pão ralado nos panados ou farinha nos fritos, ou qualquer tipo de massa na salada ou como acompanhamento, etc, a meio da tarde um iogurte com cereais, ao jantar uma sopa que tivesse massinhas, ou novamente uma fatia de pão como acompanhamento da refeição, ou como sobremesa um gelado que tivesse cookies, ou uma fatia de bolo com café, etc, etc, etc...

A sério: já pararam para ver quanto trigo ingerimos diariamente, em detrimento de outros cereais?... 

De maneira que decidi fazer a experiência, visto que:

1º) Não se perde nada em experimentar, deixar temporariamente o trigo de lado não faz mal a ninguém; e, se também não sentisse nenhum bem extraordinário, seriam apenas mais 4 semanas de uma dieta qualquer.

2º) Poupa-se o dinheiro que anteriormente se despenderia em pão, bolos, bolachas, farinhas, pão ralado, tostas, durante 4 semanas.

3º) Ao reintroduzir-se o trigo na alimentação, no fim do tempo estipulado, percebe-se se existe ou não alguma reacção no nosso organismo que acuse sensibilidade ao trigo geneticamente modificado, podendo, a partir desse conhecimento, partir para hábitos alimentares menos agressivos para o nosso organismo.

E foi isso que eu fiz nestes dias.

O resultado, parte já vos contei: perdi 3,500 kg, perdi 7 cm de cintura e 8 cm de barriga.

Mas observei outras alterações, também estas positivas, e, segundo o escritor, expectáveis com a remoção do trigo:



Em resumo: julgo que o meu organismo sempre terá reagido, com algum tipo de processo inflamatório, ao trigo geneticamente modificado, pois eu lembro-me de ter dores no corpo todo desde que tenho memória. E agora, com este controle na ingestão do trigo estou finalmente a "desinflamar" ( e a desinchar também, eheheh!).

Conto-vos isto tudo para quê?

Para que, caso haja alguém, entre vós, que também está farto de ter queixas de saúde inexplicáveis, ou que tem hábitos de alimentação saudáveis e mesmo assim não consegue emagrecer, ou por outra razão qualquer, fica aqui o meu testemunho, de que talvez a culpa seja do trigo modificado geneticamente, e não vossa. E como não custa nada, experimentem, e depois deixem aqui também o vosso testemunho!

(Já imaginaram não ter de tomar aquelas montanhas de comprimidos, para isto aquilo e aqueloutro?... E a poupança que seria???... )

Cumprimentos, e poupem, na carteira, na alimentação, e acima de tudo, na saúde!
Ariana



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