Uma Confissão Difícil de Admitir
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Uma Confissão Difícil de Admitir


Tenho uma confissão a fazer, que depois de muito negar e fechar os olhos à coisa, já não dá mais para fazer de conta...

Tenho 36 anos, quase a fazer 37, e no aspecto geral pareço uma pessoa normal, com juventude e vitalidade para dar e vender. Mas que ninguém julgue um livro pela capa... Por dentro, sinto-me cada vez mais com esta idade:

Não é um exagero devido a alguma jocosidade da minha parte. É uma realidade. São as dores físicas causadas pela fibromialgia, que não se vêem mas sentem-se, e oh! com que força se sentem!... Apesar de ter estado oficialmente de "Férias", oficiosamente estive vários dias doente, sem poder usar o braço direito em movimentos finos como cortar pão ou descascar uma fruta, e sem poder começar a andar sem ter de passar os primeiros passos com dores nas pernas e pés muito intensas. Não foram férias. Foram dias de ausência do trabalho.

A juntar estes sintomas físicos, está a enorme falta de concentração e memória que sinto, de dia para dia, sempre a aumentar, a acrescentar erros em cima de erros devido aos esquecimentos constantes. Tenho constantes "brancas", em que me perguntam coisas de há pouco e eu já não me lembro. Isto angustia-me, causa-me uma tensão nos músculos que só contribui para aumentar as dores físicas. Este é o terceiro dia de trabalho, e eu já sinto como se sempre tivesse estado numa maratona secular.

Chegada a este ponto, sou obrigada a confessar:

Já não me sinto capaz de continuar a escrever. Claro que tenho dias melhores que outros, mas só a ansiedade de pensar que ainda não escrevi o post de hoje já me causa suficiente transtorno emocional, porque eu quero manter tudo como sempre, mas a minha cabeça não o permite. Vejo, de dia para dia, um aumento exponencial do número de erros de escrita que o verificador ortográfico me aponta, coisa que eu nunca fazia. Nunca mesmo! E agora, olho para este texto e verifico que já escrevi 6 palavras de forma errada. Assim como até escrever uma ideia que tenho, às vezes paro 2 minutos ou mais à procura da palavra que queria dizer, porque não me lembro de como se diz... Algo não está bem.

Estou a dizer-vos, com tudo isto, que não procurem novos posts, porque vou deixar de escrever, por enquanto. Preciso de ajuda para estes sintomas que descrevo, e não gosto nada do que sinto. Fosse outra pessoa a dizer-me estas coisas, e eu logo lhe diria que precisava de baixa médica, que estaria a necessitar de  descanso, que estaria à beira de um esgotamento ou qualquer coisa do género (sim, sou muito dramática no que respeita à saúde dos outros). Mas como sou eu, está difícil de engolir.

Bem, as minhas sinceras desculpas por vos largar assim esta informação, de repente e sem qualquer outro tipo de aviso. Obrigada pela companhia que me fizeram nestes anos que passaram.

Mas acho que tenho de parar. Até outro dia!

Cumprimentos,
Ariana



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