Finanças Pessoais
Um Pouco de Mim...
Desde que me lembro de ser gente sempre fui uma acelerada.
Andar para quê se podemos usar as pernas para correr?!...
A minha mãe chamava-me dali da cozinha, lá ia eu aos pinotes, saltinhos e similares.
Os jogos de infância predilectos eram saltar ao elástico, saltar à corda, futebol (!!!), basquetebol, voleibol quando cheguei à adolescência. Correr. Ainda gosto de correr.
As minhas conversas sempre precisaram de um terceiro que fizesse de botão STOP.Que me dissesse que parasse. Que falasse mais devagar. Que repetisse. (Oh! como odeio repetir-me!!!)
Os livros. Se o assunto me cativasse mesmo, eram lidos em 1 dia. Qualquer livro. Bem, os Maias levaram-me três dias, "prontos"!...
Quando cheguei à idade dourada de ser uma rapariga empregável, não travei. Andava sempre a correr. Fazer mais. Fazer melhor. Corrigir tudo o que há de errado num só dia, que amanhã a vida continua com outras acelerações.
Casei. Continuei a correr. Correr para o trabalho, no trabalho, para casa, em casa, acelerar até não poder mais. Arranjámos máquinas que me auxiliassem nos trabalhos em casa, mas em vez de abrandar, usei essa folga ganha para encher o meu dia com mais coisas. Fazer pão. Iogurtes. Cozinhar para mais dias.
Já estava cansada. Há mais de um par de meses que me sentia a queimar os últimos cartuchos. Primeiro mascarei a necessidade de parar com ampolas para o cérebro, para estar mais desperta e concentrada, que a capacidade de concentração foi o primeiro sinal.
Depois, o cansaço nas pernas. No corpo. Logo de manhã estava cansada. Arrastava-me para o autocarro para ir para o trabalho.
Depois, há duas semanas, veio aquele estouro dentro da cabeça e as dores de cabeça que não passaram. Por uma semana a fio.
De seguida, a tensão subiu. Imenso, para o meu corpo. O meu normal é 11/7, ou 12/8. Estava a 16,3/13,3. E eu ainda fui trabalhar. Subiu para 17/14.
E o batimento cardíaco não baixava dos 115/minuto. A falta de concentração e os tremores no corpo levaram a que a minha chefe me mandasse para o hospital. A cabeça a explodir. A dormência na mão direita e na perna direita. Muito cansada sequer para falar e dizer à médica o que sentia. O ouvido a apitar e sem ouvir. E foi ali mesmo à frente da Doutora.
A dormência aumentou, aumentou, até que as mãos ficaram geladas, roxas e encurvadas de uma maneira que ainda não sei fazer, agora que estou normal. A médica disse que ficaram "em garra". Felizmente recuperaram espontaneamente a sua forma normal .
Diagnóstico: AVC inconclusivo ou, talvez, um AIT, acidente isquémico transitório. Ainda em estudo, agora pela médica de família.
Fiquei com perdas de equilibrio, perna a arrastar ligeiramente, língua dolorosa (já passou) e fala arrastada e sem concluir palavras e frases. Mas ainda estou operacional o suficiente para trabalhar e fazer a minha vida normal.
Já te ouvi, corpo.
Queres que pare.
Está bem.
Para a semana estou de férias, satisfeito?...
Cumprimentos, e vivam CALMAMENTE a vossa vida!
Ariana
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