Finanças Pessoais
QUAL É O RISCO DE INVESTIR EM AÇÕES ?
Comprar ações é, para muitas pessoas, o melhor investimento que existe porque permite, no longo prazo, uma rentabilidade bem maior do que em outras aplicações como Fundos de Renda Fixa. Já para outras, que experimentaram o gosto amargo de perder dinheiro na Bolsa de Valores, é um péssimo negócio. O fato é que a chamada ‘renda variável’ apresenta riscos e é preciso saber quais são eles antes de iniciar qualquer operação na Bolsa.
Por que os preços variam?
O preço das ações sobe e desce todos os dias. Elas se desvalorizam ou se valorizam em função do cenário macroeconômico, das condições financeiras, operacionais e administrativas das empresas e de vários outros fatores.
Quem quer comprar ações de uma empresa precisa conhecer um pouco sobre essa companhia e o setor em que ela atua. O maior erro de quem começa a operar na Bolsa é acreditar que, no longo prazo, papéis de empresas altamente endividadas, mal administradas e que não dão lucro, subam.
Os riscos
Um dos riscos de investir em ações é a pessoa perder parte significativa do capital que aplicou se vender os ativos por um preço bem menor do que comprou. Por isso, antes de fazer uma operação, é importante tomar algumas medidas como: comprar papéis de empresas que deem lucro, tenham boa gestão e dívida sob controle; diversificar comprando ações de companhias de diferentes setores e evitar colocar na renda variável todo o dinheiro disponível para investir. Se a operação for de alto risco, deve-se usar ferramentas de proteção de fortes perdas, como o chamado stop loss, procedimento que limita grandes prejuízos.
Conheça seu perfil
Para investir na Bolsa de Valores é preciso muito autocontrole. Sangue frio é essencial para evitar se desfazer de papéis só porque estão caindo. O pequeno investidor tem de olhar o longo prazo: dois, três, cinco anos. Quem comprou, por exemplo, ações da Ambev (empresa conhecida por gerar lucro e ter excelente administração) no começo de 2011, já lucrou 102%, ou seja, dobrou o capital investido em 3 anos e meio. A Caderneta de Poupança nesse período rendeu pouco mais de 15%.
Faça cursos
Existem pessoas que fazem negócios de curto prazo com ações: são os chamados traders. Eles compram ou vendem ativos, de acordo com o momento do mercado, e ficam alguns dias com o papel ou apenas horas. Essas operações são de alto risco e feitas por profissionais que tentam ganhar uma rentabilidade alta em curto período de tempo. A estratégia especulativa deve ser realizada por pessoas qualificadas para isso e que dominem conhecimentos de análise gráfica de ações.
Portanto, se você pensa em especular na Bolsa, nada contra. Mas faça cursos para aprender a se proteger dos riscos da renda variável.
Taxas
A Bolsa de Valores é um bom negócio para aqueles que têm perfil para esse tipo de investimento. Além da rentabilidade, no longo prazo geralmente mais alta do que a oferecida em CDBs, Títulos do Tesouro e Fundos de Renda Fixa, a Bolsa de Valores apresenta um grande benefício: para operações que movimentem menos 20 mil reais por mês, o investidor está livre do pagamento do Imposto de Renda. As taxas pagas são: taxa de custódia, taxa de corretagem e emolumentos (cobrança da Bovespa). Algumas corretoras cobram valor inferior a um por cento na corretagem, que incide no momento da compra e venda de um ativo.
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IMPORTANTE:
Este artigo jornalístico não é recomendação de investimento. É uma opinião com objetivo educacional.
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