ONDE FALHAM MAIS AS RECUPERAÇÕES
Finanças Pessoais

ONDE FALHAM MAIS AS RECUPERAÇÕES


Tenho acompanhado empresas em vários estágios da sua vida. Algumas em processo de expansão. Estas são poucas hoje em dia é verdade, mas existem. A  grande maioria no entanto, passa por um momento que costumamos chamar de crise, no qual a exiguidade financeira é fator fundamental. Algumas delas possuem além deste problema, dificuldades na governança que acentuam ainda mais o primeiro fator. Porém, apesar de suas peculiaridades, segmentos e ramos de atuação diferentes, tamanhos e histórias, parece existir um padrão em suas retomadas de estabilidade. A grande maioria das recuperações falha pela equipe e não por falta de estratégia. 

Neste caso, por equipe entenda o formato composto por decisores e executores. Aquelas pessoas que decidem o que vai ser feito, e aquelas pessoas que executam o que foi decidido. Não faltam caminhos para resolver o problema. Não faltam alternativas. Elas podem ser geradas tanto por um elemento externo como uma consultoria, como por elementos internos no caso seus próprios colaboradores, que diga-se de passagem, conhecem o negócio  mais do que qualquer outra pessoa. As saídas, as ideias e as recomendações existem. O ponto que define o sucesso, está na hora de realiza-las. É nesta hora que as coisas podem dar errado. Já vi equipes que se antecipam, ignoram as orientações, e acabam por enfraquecer a sua própria chance de obter melhores resultados. Também já vi equipes que demoram a reagir, procastinam as providências necessárias e retardam a recuperação. O melhor plano sucumbe a uma realização deficiente. 

Então, além de saber exatamente o que vai fazer, para conseguir resultados é preciso acertar em como vai ser feito. Não tenho dúvidas que, decisores assertivos, objetivos e determinados, aumentam as chances de sucesso da empresa, enquanto que decisores inseguros, que não possuem certeza do que querem o que não possuem condições para tomar decisões, reduzem as possibilidades da empresa se recuperar. Da mesma maneira, executores que não realizam aquilo que é definido, prejudicam o processo de recuperação, e executores que desempenham bem o seu papel, são determinantes para que este processo seja bem-sucedido. O entrosamento entre decisores e executores é fundamental, por isso nem sempre lidar somente com os números é suficiente. É preciso trabalhar também as equipes e o modelo de governança  que a empresa adota. Este, na grande maioria das vezes precisa ser aperfeiçoado. Lembre-se, os números são reflexos das pessoas.



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