Finanças Pessoais
Peça Ajuda!
Com todos os apertos que as novas medidas de austeridade nos trazem, e com as nossas responsabilidades mensais na mesma ou a aumentarem, o que ainda podemos fazer?...
Podemos pedir ajuda.
Custa, é verdade, mas não perdemos nada em tentar, visto o "não" estar já, à partida, garantido.
Sendo assim, como fazer esse pedido de ajuda?...
Bem, primeiro, faça o seu orçamento familiar para os meses à frente, incluíndo todas as despesas esperadas e os rendimentos esperados. Faça esse orçamento até Janeiro de 2013, inclusive.
O saldo no final dos meses vai diminuindo ou até passa a negativo?... Então comece pelos empréstimos que tem. Envie um email para as instituições onde tem os seus empréstimos (habitação, automóvel, crédito pessoal, educação superior, cartões de crédito, etc), a especificar que precisa de ajuda para manter o seu compromisso com eles. Explique as dificuldades que está (ou vai passar) a sentir para efectuar o pagamento a tempo e horas, e indique a melhor forma que vê de lhe poderem ajudar. Indique até a quantia que necessita que reduzam nas prestações para conseguir pagar a dívida.
Mas não peça tudo a uma só entidade. Divida o mal pelas aldeias. Indique, em cada um dos emails que enviar, a quantas instituições já pediu ajuda e a resposta que obteve.
Conforme vai tendo as respostas ao seu pedido, vá alterando os orçamentos e verificando se as medidas tomadas foram suficientes. Se ainda está com "a corda ao pescoço", continue a pedir ajuda a tudo o que puder: creches, seguros, fornecedores de serviços (telemóveis, internet, tv, telefone) perguntando sempre qual é a atitude que lhe sugerem que tome para pagar menos.
Vai gastar algum tempo, energias, paciência, mas se algum dos pedidos for favoravelmente respondido, já ganhou qualquer coisa! E seja célere nesta tomada de acção, não espere por Janeiro para pedir ajuda. Se o cenário vai ficar pior, não é só para si, as empresas também o sofrerão, daí a importância de se adiantar antes que para elas seja também mais difícil renegociar dívidas.
O importante é não desistir, não baixar os braços e perder a vergonha de pedir ajuda!
Cumprimentos,
Ariana
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