É cada vez mais difícil encontrar bancos dispostos a financiar crédito à habitação e quando o fazem cobram 'spreads' muito elevados.
Ésurpreendente a forma como, mês após mês, os bancos continuam a subir os spreads mínimos e máximos. Após tantos anos de concorrência agressiva, em que os bancos se digladiavam para ver quem oferecia a taxa mais baixa, actualmente parece que os bancos estão a competir para ver quem oferece o spread mais alto.
Mas não é só ao nível dos spreads que os bancos demonstram o seu reduzido interesse em financiar crédito à habitação. Esse desinteresse é evidente em todo o processo de concessão de crédito à habitação, sendo muitos os bancos que quase sugerem aos clientes que vão pedir crédito a outras instituições.
A situação actual deve-se à conjuntura absolutamente anormal em que nos encontramos. Devido ao sobreendividamento do Estado, os bancos nacionais deixaram de ter acesso ao mercado interbancário internacional.
Aliás, se o Estado português paga 13% nas obrigações a 10 anos e teoricamente é a entidade com menor risco em Portugal, pois pode lançar impostos, dificilmente os bancos poderiam fazê-lo através de obrigações pagando menos de 14% ou 15%.
Adicionalmente, e devido ao facto de, até há algum tempo, todo o crescimento dos bancos ter sido feito através da concessão de crédito e de agora os bancos possuírem um desequilíbrio muito forte entre crédito e recursos, irá existir um esforço muito grande para melhorar o rácio de transformação que passará por tentar captar mais depósitos e dar o mínimo de crédito possível.
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