Finanças Pessoais
Conflito de Interesses
Já desde Setembro de 2011 que a vida nos corre bem mal, como nunca antes tinha corrido. Como tenho contado por aqui, desde cedo buscámos formas de renegociar créditos e procurámos alertar a todos com quem trabalhamos de que as contas estavam a ficar difíceis, de mês para mês, com o intuito de conseguir algum decréscimo nas prestações e/ou juros.
Mas, e tal como referi ontem, depois de expor as nossas circunstâncias ao banco com quem trabalhamos mais, em Janeiro de 2013, deixámo-nos ficar pela sugestão que nos foi apresentada (constituir um novo crédito pessoal, com menor taxa de juro do que os anteriores para substituir os ditos), sem sequer questionar ou sondar por outros balcões se de facto era a melhor proposta para a nossa situação já de si difícil.
Foi só passado um ano (ou seja agora) que tomámos conhecimento que desde Janeiro de 2012 as instituições bancárias estão obrigadas a providenciar um Plano de Acção Para o Risco de Incumprimento aos clientes que manifestem dificuldades de pagamento das prestações!
Ou seja, falámos por iniciativa própria das nossas dificuldades, estávamos dentro das condições para o enquadramento neste plano e não necessitaríamos de contratar novo crédito para resolver a nossa situação, no entanto, a nossa "gestora" de conta não achou relevante dar-nos a conhecer este direito...
Um ano!
Um ano a pagar mais juros, e foi mais despesas de formalização de crédito e mais despesas de contratação, etc, etc,...
Conclusão:Pedir conselhos ao "nosso" gestor de conta, no "nosso" banco, gera conflitos de interesse. Pode e deve ser feito, claro, mas não devemos tomar nenhuma decisão nem aceitar nenhuma proposta sem percorrer uns quantos outros bancos/funcionários. Certamente a solução proposta não será a única solução para o nosso caso, e provavelmente nem é a melhor solução...
Cumprimentos, e evitem conflitos de interesse,
Ariana
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