Sete desastres financeiros a evitar na sua vida
Finanças Pessoais

Sete desastres financeiros a evitar na sua vida


Saiba quais as decisões que toma ao longo da sua vida que podem aumentar a probabilidade de um desastre financeiro.           



As diferentes fases da vida podem influenciar as suas poupanças e convém estar sempre preparado financeiramente para algum imprevisto que possa abalar o seu orçamento. Conheça algumas decisões que podem aumentar a probabilidade de se confrontar com um desastre financeiro na sua vida.

1. Casar com um gastador

Nem sempre os casais têm as mesmas ideias para o futuro. A questão do dinheiro pode até ser considerado um tema tabu entre os dois. Desta forma, se se casar com uma pessoa que tenha uma visão diferente da sua no que toca a este assunto, o mais provável é que tenham várias discussões sobre isso. É difícil, e até impossível, que consiga atingir níveis de poupança elevados se o seu parceiro gasta mais do que devia. Tente convencê-lo a respeitar os limites específicos para os seus gastos, de maneira a que seja possível conseguir poupar para um imprevisto.

2. Contrair dívidas

Contrair dívidas poderá pôr em causa a sua poupança a longo prazo. Se, por exemplo, contraiu um empréstimo para pagar a sua casa ou o seu carro e se não tiver rendimentos suficientes para os pagar é possível que tenha que recorrer a mais um empréstimo para conseguir sustentar os custos. Desta maneira, irá ter mais encargos com juros e prestações. A partir daqui irá entrar na espiral do endividamento e poderá ser mais difícil pagar todas as suas despesas e, consequentemente, de conseguir poupar uma parte dos seus rendimentos. Tenha cuidado com os créditos e dívidas que contrai ao longo da vida, porque podem tornar-se em autênticas bolas de neve financeiras.

3. Ser demasiado consumista

Passar vários dias da semana ou do mês nas compras pode ser devastador para a sua carteira. Pense mais do que uma vez se realmente necessita de determinado bem e imponha objetivos a si próprio, como por exemplo, ter apenas uma determinada quantia para gastar em produtos não essenciais. O resto pode ir diretamente para a sua poupança.

4. Fazer pagamentos em atraso


Adiar o pagamento de contas e despesas pode ser uma forma de desrespeito para alguns credores. Além de lhe imporem uma coima pelo pagamento em atraso, podem também agravar-lhe o total do pagamento através da cobrança de juros. Para prevenir desastres financeiros, o melhor será pagar sempre as suas contas a tempo, principalmente no que toca a impostos, taxas, multas e prestações de crédito. Para que isto aconteça é bastante importante ter as suas contas organizadas e manter os seus pagamentos em dia.

5. Não reavaliar as suas despesas regularmente

É importante que avalie e reavalie as suas despesas regularmente. Fazer um compromisso com uma entidade todos os meses, implica mais uma despesa. Para tal, é necessário que tenha em conta se vale a pena dispensar uma quantia para pagar determinado serviço e se as circunstâncias em que fez o acordo não se alteraram. Por exemplo: o período de fidelização com a sua operadora de serviços de ‘triple play’ (telefone, televisão e internet) está prestes a terminar? Então faça uma prospeção de mercado para ver se existem produtos semelhantes no mercado a um preço mais baixo.

6. Não envolver a sua família

Todas as decisões referentes à organização financeira da sua casa devem envolver a sua família. Debates sobre rendimentos e despesas devem também fazer parte das decisões tomadas por si, pela sua cara-metade e pelos filhos. Deverão ser sempre consideradas despesas e poupanças a longo e a curto prazo e o controlo dos gastos deve ser feito por toda a família porque só assim conseguirá atingir os seus objetivos de poupança.

7. Não ter a casa protegida

Já pensou que se a sua casa for assaltada, e não tendo seguro, poderá não conseguir repor todos os bens que foram levados? É este tipo de infortúnios que por vezes podem estragar uma poupança de muitos anos. Para que tal não aconteça, o melhor será fazer um seguro multirriscos-habitação. Quem tem um crédito à habitação já tem por norma de subscrever um seguro desta natureza. Mas veja as coberturas que estão incluídas na sua apólice são ou não suficientes. Se necessitar de mais coberturas pondere a subscrição de um seguro de recheio. É uma despesa extra mas que pode ajudá-lo em caso de algum acontecimento infeliz.

in saldopositivo.cgd.pt



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