O Natal está à porta, mas este ano será ensombrado pela crise e pela sobretaxa especial, aplicada pelo governo, aos subsídios de Natal. Por isso, mais do que nunca, o imperativo é poupar. Ainda assim, é possível manter o espírito da quadra gastando menos. Estabelecer um orçamento e definir com tempo as compras que vai fazer são alguns dos truques de poupança que se podem adoptar para evitar surpresas desagradáveis mais adiante. E, já agora, porque não aproveitar o embalo do exercício orçamental e adoptá-lo como resolução de Ano Novo?
Como explica ao i Fernanda Santos, coordenadora da campanha "Gerir e Poupar", da Deco, esta fase exige algum planeamento que é fundamental para conseguir fazer escolhas mais criteriosas. "É preciso que, neste momento, os consumidores reorganizem o seu orçamento em relação ao ano passado e assumam gestos que, na realidade, devem servir para tudo, não só para esta época natalícia. Por exemplo, definir o montante do dinheiro que querem gastar." E, nesta quadra em particular, ao aumento das despesas com produtos alimentares acrescem os gastos com os presentes e as decorações. No que toca aos presentes, Fernanda Santos lembra que estes são, sobretudo, uma "demonstração de afecto" e não é necessário gastar muito dinheiro, por isso, diz, "é importante definir a lista de presentes que queremos dar, quais as pessoas e o montante que pretendemos gastar com cada uma delas".
Outro truque para evitar derrapagens de maior com as ofertas e para não se deixar levar por um espírito excessivamente consumista é fazer as compras com tempo. "Assim, é possível fazer a comparação dos preços e das marcas. Se as deixarmos para a última hora a pressão do tempo vai obrigar-nos a fazer escolhas menos correctas e a gastar mais dinheiro do que aquele que pretendíamos", afirma a especialista da Deco.
O mesmo vale para a ceia e para o jantar de Natal. Reunir a família traz gastos adicionais, lembra Fernanda Santos, e, além do planeamento e da lista de compras, é possível escolher as opções mais em conta para ter uma mesa farta mas regrada. Preferir o bacalhau seco em vez do bacalhau congelado e demolhado e fazer aproveitamento das sobras, usando-as para confeccionar outras receitas ou congelando-as, são soluções que podem permitir uma poupança significativa. Recuperar a tradição de confeccionar e trocar doces, fritos de Natal ou outras iguarias próprias da época com os vizinhos e amigos é também uma boa maneira de conseguir uma ceia variada sem gastar muito e, ao mesmo tempo, promover a partilha.
As decorações de Natal também fazem disparar os impulsos consumistas daqueles que gostam de variar a estética das suas casas nesta quadra. Aqui a solução passa, mais uma vez, pelo reaproveitamento e pela criatividade. Mas para os que o fazem pela primeira vez há escolhas que podem revelar-se proveitosas e ambientalmente sustentáveis no futuro. Ao comprar as luzes de Natal opte por micro-lâmpadas ou luzes de tecnologia LED com transformadores de baixa tensão, que permitem poupar no consumo de energia.
in ionline.pt
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