Finanças Pessoais
- O Lucro NÃo É Tudo
Os mais desavisados podem imaginar que o lucro é a coisa mais importante em uma empresa. Não é. O lucro é apenas uma medida de eficiência e nem sequer representa necessariamente dinheiro, como muitos ainda pensam. Em nosso país existe muito preconceito...
- Alguns Erros Comuns Sobre Empresas E Lucro
Sou um ouvinte assíduo de rádio, isto porque em virtude da agenda corrida que a profissão obriga, uma das formas de me atualizar com as notícias é ouvi-las no carro enquanto estou me dirigindo de um cliente para o outro, ou mesmo quando estou indo...
- Olhos De Gestor Financeiro
Tudo bem. A empresa aumentou o faturamento e cresceu nos últimos anos. A Contabilidade informa que o lucro até aumentou. Mas será que o negócio está mesmo gerando riqueza ? Sim, porque de nada adianta ter boas vendas e bom lucro se isso não significar...
- EstratÉgia Do Lucro
O lucro é talvez a coisa mais procurada em todas as empresas do mundo. Sim, porque as empresas existem para gerá-lo. Essa popularidade toda não impede no entanto que muita gente pense equivocadamente que ele represente uma medida financeira. Na verdade,...
- DiferenÇas Entre Lucro E Saldo De Caixa
Não é raro ouvir gestores confundir lucro com saldo financeiro. Eles referem-se com frequência ao dinheiro que sobra na conta bancária como lucro e outros se perguntam onde está o dinheiro que apareçe no lucro do Demosntrativo de Resultados....
Finanças Pessoais
MISÉRIA NÃO DÁ LUCRO
De vez em quando, circula na internet uma frase atribuída à Arnaldo Jabor que diz mais ou menos assim: "A miséria não acaba porque dá lucro". Não sei se este dito vem realmente dele, até bem porque na rede circulam muitas coisas cuja autoria está equivocada. É o caso por exemplo do texto "O segredo do casamento", que traz um boa e interessante abordagem sobre o tema. Já o vi com sua autoria atribuída para Jabor mas na verdade é de Stephen Kanitz, um consultor formado por Harvard, que o publicou há quase 10 anos atrás. Mas independente do autor, gostaria de trazer algumas reflexões sobre esta afirmação, que à primeira vista parece vir de alguém que não sabe o que é miséria ou não sabe o que é lucro.
Em termos sociais, miséria é um estado de penúria, no qual faltam as condições materiais e imateriais para a dignidade humana. Podemos imaginar que é um estágio mais avançado de pobreza. A miséria reúne a carência econômica com condições insalubres, ignorância e deterioração moral. É possível ser pobre sem ser miserável. Por outro lado, por lucro podemos entender como o resultado positivo da operação empresarial, quando suas receitas são maiores que seus custos e despesas. Ao contrário do que pensam os marxistas, o lucro não vem do que eles chamam de “mais valia”, mas do mercado. E para que ele exista, este mercado precisa ter renda suficiente para gerá-lo. Desta feita, fica difícil imaginar como alguém que não dispõe de condições mínimas para sobreviver, possa proporcionar lucro para alguma organização empresarial. Na verdade, trata-se do contrário. Cada pessoa em estado de miséria, é um consumidor a menos para as empresas. A miséria reduz o tamanho do mercado, e com isso o lucro. Miséria e lucro são antagônicos.
No entanto, existem sim muitas pessoas físicas e jurídicas que se beneficiam da miséria humana. Mas elas não lucram com os miseráveis porque eles tem pouco ou nada a oferecer em termos econômicos. Elas ganham dinheiro se posicionando entre estes e o estado, em suas práticas assistencialistas. Neste caso, o dinheiro não é gerado pelos mais carentes, mais sim por outras classes, acumulado no estado para ser redistribuído. Estas pessoas e organizações aproveitam-se disso para manter suas posições políticas e econômicas vantajosas. Não podemos chamar isso de lucro pois ele vem de uma atividade empresarial típica, na qual o benefício para a sociedade é causador das vendas que por sua vez geram o resultado. O nome deste ganho é outro. Se o autor se referia a isso, então ele está certo. A miséria necessita de salvadores da pátria, e com frequência eles se beneficiam desta condição.
O outro mito que precisa ser desconstruído, é imaginar que a miséria é uma condição estática, quase que obrigatória produzida pela concentração de renda. O que falta para uns sobra para outros. E por isso, a solução seria tomar e dividir. O erro desta abordagem está no fato de considerar o inverso, a riqueza, também como algo perene e sem evolução. Um erro vindo do desconhecimento dos mecanismos que a produzem e de uma visão equivocada da realidade. O empenho deveria ser em como acabar com a miséria e não com a riqueza. A miséria pode ser reduzida com menos intervenção estatal e mais liberdade econômica para a sociedade. Os países com melhores índices, são exatamente aqueles que percorrem este caminho. E principalmente, o fazem de maneira mais rápida. A miséria exige pressa.
Em termos sociais, miséria é um estado de penúria, no qual faltam as condições materiais e imateriais para a dignidade humana. Podemos imaginar que é um estágio mais avançado de pobreza. A miséria reúne a carência econômica com condições insalubres, ignorância e deterioração moral. É possível ser pobre sem ser miserável. Por outro lado, por lucro podemos entender como o resultado positivo da operação empresarial, quando suas receitas são maiores que seus custos e despesas. Ao contrário do que pensam os marxistas, o lucro não vem do que eles chamam de “mais valia”, mas do mercado. E para que ele exista, este mercado precisa ter renda suficiente para gerá-lo. Desta feita, fica difícil imaginar como alguém que não dispõe de condições mínimas para sobreviver, possa proporcionar lucro para alguma organização empresarial. Na verdade, trata-se do contrário. Cada pessoa em estado de miséria, é um consumidor a menos para as empresas. A miséria reduz o tamanho do mercado, e com isso o lucro. Miséria e lucro são antagônicos.
No entanto, existem sim muitas pessoas físicas e jurídicas que se beneficiam da miséria humana. Mas elas não lucram com os miseráveis porque eles tem pouco ou nada a oferecer em termos econômicos. Elas ganham dinheiro se posicionando entre estes e o estado, em suas práticas assistencialistas. Neste caso, o dinheiro não é gerado pelos mais carentes, mais sim por outras classes, acumulado no estado para ser redistribuído. Estas pessoas e organizações aproveitam-se disso para manter suas posições políticas e econômicas vantajosas. Não podemos chamar isso de lucro pois ele vem de uma atividade empresarial típica, na qual o benefício para a sociedade é causador das vendas que por sua vez geram o resultado. O nome deste ganho é outro. Se o autor se referia a isso, então ele está certo. A miséria necessita de salvadores da pátria, e com frequência eles se beneficiam desta condição.
O outro mito que precisa ser desconstruído, é imaginar que a miséria é uma condição estática, quase que obrigatória produzida pela concentração de renda. O que falta para uns sobra para outros. E por isso, a solução seria tomar e dividir. O erro desta abordagem está no fato de considerar o inverso, a riqueza, também como algo perene e sem evolução. Um erro vindo do desconhecimento dos mecanismos que a produzem e de uma visão equivocada da realidade. O empenho deveria ser em como acabar com a miséria e não com a riqueza. A miséria pode ser reduzida com menos intervenção estatal e mais liberdade econômica para a sociedade. Os países com melhores índices, são exatamente aqueles que percorrem este caminho. E principalmente, o fazem de maneira mais rápida. A miséria exige pressa.
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- EstratÉgia Do Lucro
O lucro é talvez a coisa mais procurada em todas as empresas do mundo. Sim, porque as empresas existem para gerá-lo. Essa popularidade toda não impede no entanto que muita gente pense equivocadamente que ele represente uma medida financeira. Na verdade,...
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