- Trabalho voluntário: as ONGs e organizações sem fins lucrativos da sua região em geral precisam de vários tipos de ajuda, e podem lhe dar experiência exactamente no seu campo – e além do benefício para a sociedade, o trabalho social fica muito bem no currículo. Identifique ONGs que possam estar precisando de apoio técnico na área em que você quer ter experiência, e procure-as para uma conversa! Em geral não dá de fazer isto de forma remunerada, mas o horário é flexível, gera bons contatos e… já mencionei que fica muito bem no seu currículo?
- Certificação: cada profissão tem seus próprios métodos, exames e entidades certificadoras, e em muitos casos elas suprem bastante do que o empregador desconfiado espera saber antes de chamar você para uma entrevista. Certificação não substitui experiência nem comprova competência, mas pode fazer a diferença entre você e todos os colegas sem experiência que estão concorrendo à mesma vaga. Mas pode dar trabalho para obter, e pode ter custo.
- Freelance ou trabalho autónomo: este é um caso em que pode valer a pena aceitar realizar como freela atividades que você normalmente não faria – assim você enriquece o seu portfolio e pode mencionar a experiência no currículo. Actividades de duração maior podem ser mais interessantes do que as curtas. Nem todas as áreas de actividade podem se beneficiar deste método, mas se você trabalha com informática, design gráfico, publicidade, profissões liberais e várias outras, vale a pena verificar. Dá de obter alguma remuneração assim (menos do que você está procurando, com certeza, ou você não estaria fazendo isso para obter experiência), e também forma contratos e referência.
- Estágio, programas de trainee e aprendizado: alguns são remunerados, outros não. Alguns são oportunidades reais de obter experiência e aprendizado, outros são formas de a empresa obter mão de obra barata para trabalho desqualificado. Faça sua escolha pensando a longo prazo – um período em uma empresa que seja referência em seu mercado pode fazer maravilhas pelo seu currículo, mesmo que você se sinta explorado. E decida desde o princípio se você está no estágio para aprender, para ganhar a bolsa, ou para tentar ser contratado pela própria empresa – e se comporte adequadamente.
- Oportunidades sazonais: como as contratações de empregados (mesmo vendedores) temporários no Natal ou em períodos turísticos, e empregos voltados a pessoas sem experiência, como várias categorias de operador de telemarketing, entre outras, podem fazer a diferença em um futuro processo selectivo. Muitos empregadores têm medo de contratar alguém que nunca esteve em um emprego formal, com chefe, metas e horários, e este tipo de trabalho pode ser suficiente para acalmar esta preocupação.
- Seja notado: faça seu nome aparecer: envie artigos para revistas científicas do seu campo de atuação, contribua com sites, colabore ativamente em listas de discussão, dê aulas em cursos comunitários, seja voluntário, envolva-se em grupos de trabalho e de interesse em sua região, vá em eventos, inscreva-se como palestrante ou voluntário, mande pautas para o jornal local… O networking genuíno em geral vale a pena, e mesmo que seu potencial empregador possa não encontrar você desta forma, você poderá mostrar a ele este seu histórico.