Finanças Pessoais
Todos nós estamos imersos na conjuntura economica e não temos como fugir deste fator determinante. Se as pessoas estão confiantes e satisfeitas, com melhoria em suas rendas e juros baixos, é muito provável que venham a consumir mais inclusive fazendo uso de recursos do crédito. Se as pessoas estão apreensivas e insatisfeitas, com redução da renda causada por aumento de preços maiores que de salário, somados aos aumentos dos juros, é esperado que reduzam o seu consumo. Estamos no segundo momento e a redução nas vendas do setor automobilístico e na construção civil, demonstram bem esta tendência. Sem vendas as empresas não conseguem financiar as suas operações e os seus projetos de expansão. Simplesmente elas não se pagam. Então, ocorre o endividamento, as demissões, a redução nas compras, e até a inviabilização do negócio levando à consequências ainda piores como fechamento, recuperação judicial ou falência. Ninguém em sã consciência deseja isto.
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Finanças Pessoais
ESTRATÉGIA PARA A SUA CRISE
Todos nós estamos imersos na conjuntura economica e não temos como fugir deste fator determinante. Se as pessoas estão confiantes e satisfeitas, com melhoria em suas rendas e juros baixos, é muito provável que venham a consumir mais inclusive fazendo uso de recursos do crédito. Se as pessoas estão apreensivas e insatisfeitas, com redução da renda causada por aumento de preços maiores que de salário, somados aos aumentos dos juros, é esperado que reduzam o seu consumo. Estamos no segundo momento e a redução nas vendas do setor automobilístico e na construção civil, demonstram bem esta tendência. Sem vendas as empresas não conseguem financiar as suas operações e os seus projetos de expansão. Simplesmente elas não se pagam. Então, ocorre o endividamento, as demissões, a redução nas compras, e até a inviabilização do negócio levando à consequências ainda piores como fechamento, recuperação judicial ou falência. Ninguém em sã consciência deseja isto.
À estratégia que a empresa utiliza neste momento de adversidade, é fundamental para definir os resultados que ela pode alcançar. E a estratégia depende do diagnóstico, que por sua vez depende da percepção que temos do problema. Tudo isso precisa ser revisado para conseguirmos encontrar as melhores alternativas. E as melhores alternativas para as empresas são aquelas que trazem vendas e lucratividade, com a melhor relação custo benefício, num tempo mais breve. Em momentos de crise, utilizar estratégias que foram elaboradas com base em situações passadas, possui um grande risco de insucesso. É como utilizar uma ferramenta antiga para um problema novo. Como se um time continuasse jogando da mesma forma, mesmo com o placar desfavorável de 7 x 1. Nem sempre o passado aplica-se bem ao presente e ao futuro. Então os estrategistas, os decisores e os gestores, precisam ter cuidado com isso. Precisam sair do que chamo de "Repetição Estratégica Ineficaz" na qual por não perceberem a conjuntura ou se apegarem somente as suas percepções, ficam repetindo as mesmas práticas na esperança de obterem os mesmos bons resultados de antes, tempo onde a conjuntura era diferente. Essa imobilidade é perigosa e pode causar danos. Não é a toa que Albert Eistein dizia que "não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes". Novas atitudes geram novos resultados. Atitudes definem resultados.
Na crise, você precisa mudar, desapegar dos padrões anteriores, que como roupas antigas já não servem tão bem, precisa fazer diferente, mesclar alternativas. ousar e tentar coisas que tinha certeza que dava errado antes. Precisa combater as suas certezas. Precisa de rapidez na decisão, na execução e na avaliação dos resultados. Na verdade, precisa ter disposição, coragem e atentar um pouco para os mecanismos econômicos financeiros que influenciam as relações de consumo, e o funcionamento das empresas. Se o seu cliente está com menos dinheiro, manter os preços nos mesmos patamares só vai fazer duas coisas. Reduzir a sua probabilidade de venda e aumentar o seu investimento para tentar vender. As duas situações reduzem o seu lucro. Pior ainda, ao reduzir as vendas você paralisa os estoques que não giram, e isso afeta os seus fornecedores, a não ser que você continue comprando e acabe sem capital de giro. Se seu cliente retraiu o consumo, reduza o preço. Encontre o ponto de encontro entre a demanda e a oferta. Reduza a margem em troca do aumento do giro, pois de nada adianta manter um markup se você não vende o suficiente para pagar as contas. Ao adequar os preços ao seu mercado, você não só está fazendo o bem para o seu negócio como está fazendo o bem para a economia. O giro tem mais benefícios do que a margem. Ele vai fazer você vender mais e comprar mais, e vai fazer seus fornecedores venderem mais e comprarem mais, puxando a cadeia produtiva para cima. Vai evitar o desemprego e a inviabilização dos projetos. Vai evitar a retração. Em vez de reclamar da crise, é melhor revertê-la.
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Hoje em dia muito se fala sobre estratégia. É uma palavra que aparece centenas de vezes nas leituras, nas falas e nas conversas. Já vi muita gente, entretanto, utilizar o termo estratégia para algo que não corresponde exatamente com ela. Isso se...
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