No Dia Mundial da Poupança, que hoje se assinala, a associação ambientalista Quercus salienta que é através das decisões e comportamentos de cada um, no seu quotidiano, que é feita a mudança.
"Em tempos de crise e com os aumentos de bens como a energia e a água, poupar, ou melhor, reduzir consumos e ser eficiente, é uma ajuda para o orçamento familiar e também uma grande ajuda para o ambiente", resume a Quercus.
Entre os sectores que mais penalizam o ambiente devido à poluição estão a utilização da energia, em casa ou nos transportes, e o uso da água. Por isso, a associação listou um conjunto de medidas que podem ter efeitos positivos nas contas do fim do mês e no ambiente.
Segundo a Quercus, as famílias que optem por um uso eficiente da água podem poupar 20 por cento nos gastos, o que significa um corte de 25 euros por ano.
A forma de conseguir a redução do consumo de água passa por diminuir o tempo no duche e deixar de usar o banho de imersão, ter autoclismos de dupla descarga ou interrupção de descarga, usar redutores de caudal nas torneiras (com poupanças de, pelo menos, metade do gasto), e utilizar as máquinas de lavar roupa ou loiça sempre com carga completa.
Uma família média com um uso eficiente da energia em casa, electricidade e gás, pode poupar, pelo menos, uma centena de euros por ano, salienta a associação.
Isolar a sala e os quartos, utilizar correctamente os equipamentos de aquecimento (regular para o mínimo que já permita conforto, por exemplo), desligar as luzes desnecessárias, optar por lâmpadas eficientes e eliminar consumos de "stand-by" são os conselhos para o consumo energético.
Quanto à mobilidade, o transporte rodoviário é um dos principais responsáveis pelas emissões de dióxido de carbono e outros poluentes responsáveis pela má qualidade do ar nos centros urbanos, recorda a Quercus.
Por isso, é uma área em que o consumo eficiente é igualmente importante e pode ser conseguido através da utilização preferencial do transporte público, da partilha do automóvel entre vários utilizadores, ou do uso de bicicleta, quando é possível.
Quando a opção é o automóvel, a Quercus defende a redução da velocidade, principalmente em autoestrada, para 100 quilómetros por hora, o que diminui o consumo de combustível em 20 por cento, e uma condução defensiva, antecipando as necessidades de travagem ou aceleração.
fonte:http://www.dn.pt/