ALAVANCAGEM COM ARQUIMEDES
Finanças Pessoais

ALAVANCAGEM COM ARQUIMEDES






Arquimedes sabia mesmo das coisas. A ele creditam uma célebre frase mais ou menos assim: “Dêem-me uma alavanca e eu moverei o mundo !”  A alavanca é uma ferramenta que utilizada de forma correta, multiplica a força aplicada, fazendo com que os efeitos sejam da mesma forma multiplicados. Igualmente nas finanças empresariais existem duas alavancas importantes que não podemos deixar de conhecer. São duas situações que chamamos de alavancagem.

Uma delas é chamada de alavancagem operacional. Para compreendê-la você precisa considerar os gastos de uma empresa como fixos e variáveis. Os fixos existem independentemente do volume de vendas. De certo modo, os gastos fixos são um prejuízo que a empresa já tem no primeiro dia de cada mês, antes mesmo de começar a faturar. Em outras palavras, a empresa já começa o mês devendo. Por outro lado, quanto maior o gasto fixo de uma empresa, maior será a variação percentual do lucro em função da variação percentual das vendas. Ou seja, maior será o risco operacional que é medido pelo grau de alavancagem operacional.  Ele informa quantas vezes o lucro operacional varia proporcionalmente a variação das vendas. Assim sendo, um grau de alavancagem operacional de 4 indica que a cada variação de 1 ponto percentual nas vendas, haverá uma variação de 4 pontos percentuais no lucro operacional. Tanto para mais como para menos, daí o risco. Funciona como uma alavanca, multiplicando o resultado do negócio.

A outra é chamada de alavancagem financeira  e funciona como um multiplicador para o ganho do acionista. Logo, quanto maior a alavancagem financeira de uma empresa, maior será este ganho e maior será o risco financeiro da mesma por causa do endividamento.  Quando o grau de alavancagem financeira for menor que 1, o endividamento da empresa não é interessante pois estará reduzindo o retorno do proprietário. Ou seja, estará destruindo valor. Quando esse grau for maior que 1, ele estará aumentando esse mesmo retorno e com isso gerando riqueza. 

O cálculo destas duas alavancagens é muito simples para o benefício que geram nas decisões financeiras. Bem mais simples do que os cálculos que Arquimedes fazia naquela época para inventar o parafuso de siracusa ou o sistema de espelhos que refletindo o sol queimavam os navios inimigos.  O grau de alavancagem operacional pode ser obtido somando 1 à divisão dos gastos fixos pelo lucro operacional. Já a alavancagem financeira pode obtida multiplicando-se o endividamento pela qualidade do endividamento, ou seja, ativo total/patrimonio líquido * lucro antes do imposto de renda/lucro operacional. Agora é sair da banheira e gritar: Eureka !



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